Ler nas entrelinhas...
Parei! Quero mudar... Eu posso mudar!
Libertei-me daquele novelo de aço que se tornava cada vez mais forte à medida que eu combatia para me livrar dele... já não existe mais nenhuma empatia que me faz rebolar na cama... vivo numa ausência. Se é verdade que espero encontrar empatias que me preencham me motive a subir penhascos e saltar deles de olhos fechados e coração aberto, também é verdade que por nada disso anseio... sem ter uma atitude passiva, fico sentado no meu banco, olhando para o jardim que eu plantei, lembrando-me de antigos passeios... lembrando-me de antigos amores, mágoas... momentos.
Sinto-me bem aqui sozinho, não nego que por vezes ainda te procuro, mas continuo sem te encontrar, sei que é um jardim complicado... em que facilmente me perco.
Sabes gosto de ti... nunca te o disse... porque nunca te conheci, mas isso não me impede que te diga agora o quanto gosto de ti! Gosto de ti como gosto de ver o mar... que até nos dias de tempestade sabe como me agradar... sorrindo, à sua maneira o mar sorri para mim, mostrando que é na natureza, na minha natureza que estão as respostas para os meus problemas, mostrando que a força e a beleza podem estar conciliadas com a sinceridade de um rebentar de uma onda. Gosto de ti!
Boa noite escura ... que encontrem uma frase perdida dentro de vocês e escrevam-na dentro no vosso interior...Como em todos os meus textos, procurem as respostas não só nas frases.. mas principalmente nos pontos finais e nas reticências... Sim estas reticências que me perseguem...