Formas!
A forma tem vida própria mesmo quando somos nós a dar-lhe o sopro vital da criação mesmo quando ainda é ideia, assim já é existência, numa acção de criar e de se recriar o processo é repetitivamente eterno, num mecanismo vital somos montados ensacáveis vezes e montamos o imaginável, e imaginamos ser o novo… quando apenas somos os mesmos, somos a ínfima parte de um ponto do início e do fim do mesmo ponto da parte de algo grandioso, somos pura pretensão, matéria cíclica surgida de necessidades circunstanciais, seres circunstanciais de almas recicláveis… não há fuga nem direito a desistências, apenas condição, tanto para o prazer durável enquanto vida, ou desesperos se os olhos da mente não enxergarem os jardins em roseiras á nossa frente… há escolha? … mas falta bom senso… tempo e espaço… a forma é bela mesmo na sua repulsiva “feiura”, mesmo no breu , mesmo solitária, é o outro lado da moeda e o mesmo, é o próprio, sempre é forma , sempre é .... e isso é tudo, incansavelmente vital a nós: formas...