Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

http://cisosemjuizo.blogs.sapo.pt

"Louco? Loucos são os Loucos que me chamam Louco mas que não conseguem ver a genialidade da minha Loucura!"

http://cisosemjuizo.blogs.sapo.pt

"Louco? Loucos são os Loucos que me chamam Louco mas que não conseguem ver a genialidade da minha Loucura!"

Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.


Rir... Not!!!

por Narciso Santos, em 27.06.18

Para quem desejar emagrecer, ligar a televisão à hora do jantar é óptimo pois ajuda a perder o apetite e a ficar deprimido. A realidade é tão cruel que muitos de nós preferíamos viver em Marte ou em Never Land, onde nunca nada de mal acontece. Fecham-se os olhos tentando, no meio do turbilhão apocalíptico, atingir o Nirvana. Meditar só não basta. Há que denunciar, apontar o dedo, mostrar indignação, exigir responsabilidades, dar voz ao grito que se cala, atirar sapatos, porque não? A acção dos jornalistas é de louvar mesmo que, sentados à mesa, uns quantos desanimem, outros reprovem e questionem, a maioria se conforme e nada diga, havendo até quem prefira ver desenhos animados ao telejornal.


Mudar de canal não adianta.Os males do Mundo passam pelos ecrãs e pelos olhos da humanidade. A simples existência de cidadãos conscientes e informados, é um passo para que, de alguma forma, a sociedade dê a sua contribuição e ajude a atenuar a dor de muitos extinguindo o racismo, a xenofobia, a censura, as torturas, a perseguição política e religiosa e a escravatura que ainda hoje existem.
 
Às vinte, outra vez o pesadelo acompanhado pelo longo desfile de palavras frias e bife com ovo a cavalo:
Passam-me os mortos pelos olhos. Não quero ver. Desliguem isso! Terra inóspita, crua, estéril. Um par de seios secos. Vultos famintos negros, pequeninos, nus. Pés descalços, mãos vazias, olhos brilhantes o resto, morto. Matem, matem, matem a fome. Miséria e moscas. Milhões de moscas. Mortas e vivas, nunca vi tantas. Não quero ver. Deus, Alá, Profeta, Xiva, Buda... Porra é tua a mesma Merda só muda o termo! (Este (s) já nos esqueceram faz tempo!), não quero ver isto! Ninguém quer ver, dói. Já te agradeci? Pois, não tenho tempo. Eu sou um verme reles, maldito, ingrato. Asquerosa vaidade. Que vergonha! Vergonha de mim. Perto deste menino que de mãos vazias sabe rir, eu sou um zero absoluto. Eu já não nem sei rir! Sou um verme. Verme, verme, verme! Ri-te verme! Nem me dou conta da bênção. O cão comeu o meu bife. Não sei o que é ter frio nem a boca seca e perdi o apetite.Fui à escola. Aprendi a ler.Hoje dou-me ao luxo de comprar livros mas já não sei rir. Esqueci-me de rir muito. De rir sempre. Porque sim e porque não. Rir só porque acordei e respiro. Já não sei rir, que estupidez!
 
Estranhamente em um mês engordei 7Kg, pois só vejo na tv: "BdCs e Futebol"!!!
 
Será que Morri e nem dei conta?

Burocracias

por Narciso Santos, em 20.06.18

É usual acontecer... acontece demasiadas vezes... É quase certo. Vamos às finanças, à Segurança Social, vamos ao médico, a cena repete-se; quem nos atende tem mais problemas para resolver do que nós e mais pressa ainda. É sempre o mesmo tom rude no seu discurso:

- Sim? Não, não. Volte depois. Pois, também não sei.
Não sabe? Como não sabe? Devia saber informar onde devo ir, a quem me dirijo depois. Mas não, naquela secção não é e pronto. Não existe um sorriso, um:
- Posso ajudar?
Não há soluções só a burocracia de papéis para preencher. O meu grande azar é o anonimato. Não ter conhecimentos. Não dar presentes ao Sr. Doutor. Dar presentes? Ele nem devia dar consultas!
Durante todo o tempo da consulta, não olhou para mim sequer. Mas diagnosticou-me logo um eczema no ouvido médio. Fantástico! Num minuto só, descobriu-se o mal que me atormenta e nenhum exame definiu. Até é um nome giro, é caricato. Tenho um eczema, e não sabia! Porém não me passou receita:

- Ou tome benuron e intercale com brufem de 4 em 4 horas;

- Ou não há nada a fazer. Azar, a vida é assim. Próximo.

Mas como se ele nem viu o meu ouvido? Será que é bruxo? Se eu quiser também possuo o dom da vidência repentina e posso desde já assegurar que a maior parte dos médicos actuais sofrem de uma doença grave que afecta a função pública, chamam-lhe Síndrome da Antipatia. Manifesta-se de forma gradual, normalmente quem não gosta do que faz está infectado. Os sintomas são a falta de alegria, cansaço, falta de gosto. O órgão afectado é o coração que minga, atrofia e fica em pedra. Talvez a cura deste mal resida numa simples norma; tratar os outros melhor do que nos tratam a nós. Tratar o próximo com mais candura, mais empenho, eficácia e paciência. Lidar com pessoas nem sempre é fácil, sei o que digo, mas um sorriso só, às vezes cura e resolve tudo.


Quem sou?

por Narciso Santos, em 19.06.18

Sei lá eu! Não sei de mim.

Tão pouco ou nada sei dos demais.

Sou um rosto a mais no espelho posto.

Outro vulto ausente de sinais.

Um sorriso perdido entre os demais.

Quem sou eu? Fodasse!!!!

Sou só assim, pedaço solto.

Entregue num corpo exposto.

Aberto em rima pura de infinito.

Quem quer saber de mim?

Quem bem me quer prender os laços?

Conhecer esta alma plangente de "Home"?

Os meus olhos morrem pelos V/ abraços.

Quem sou? Onde vivo?

Quem quer saber?

Vivo na imensidão absorta do V/ ser.


A “leveza” do futebol

por Narciso Santos, em 18.06.18

Depois de ver a grande exibição do México frente à Alemanha posso presumir uma coisa, ou várias...

Desde a “leveza” do México que o levou a ser

mais rápido, trocar a bola, chegar à baliza, criar ocasiões de golo... Contra a “pesadez” da Alemanha em circular a bola, em ganhar a segunda bola, em correr... Foi notória a superioridade do México por isso com todo o devido direito ganhou o jogo!

Se por um lado alguns jogadores do México tiveram uma festa de despedida com 30 amigas, estranhamente os jogadores que estiveram presentes na mesma foram de longe os “mais leves”, ou seja, os melhores em campo...

Por outro lado o selecionador da Seleção Alemã proibiu o sexo durante o mundial aos seus jogadores...

Face a estas evidências posso concluir que o sexo ou a falta dele pode ser um factor muito importante no sucesso de uma equipa!!!

Sexo ou não sexo? Eis a questão!


Ti, Tu, ...

por Narciso Santos, em 13.06.18

Sempre.. nunca.. sonho paixão. 

Olhei-me no espelho... fiquei parado a olhar para dentro dos meus olhos até perceber.. que continuo apaixonado.. que continuo.. se bem que em silêncio todos os dias a subir a mesma montanha.. saltando todos os dias.. sempre com a esperança que no fim da queda.. tu possas lá estar um dia.. Posso dizer que gosto de cair.. gosto de me sentir deprimido.. Estúpida necessidade de sentir qualquer coisa.. Necessidades.. necessidade que tenho de te ver todos os dias.. necessidades de te simplesmente abraçar.. parecem ridículas.. até imperceptíveis.. mas quando estou sozinho.. no escuro do meu quarto.. quando ando de carro.. é em ti que eu penso.. talvez por não ter mais em quem pensar.. talvez.. porque ainda goste de ti.. Sinto-me bem.. Sou sincero comigo.. sou sincero contigo.. sou sincero com vocês.. Talvez um dia te esqueça por momentos.. talvez um dia tu voltes.. talvez.. os "talvezes" de hoje não tenham tanta importância amanhã... 

STOP! vamos parar todos.. fixar os olhos no infinito.. e simplesmente.. adormecer de olhos abertos.. O que vês?

Wait for it...

Wait...

19 Years!!!!

...


Frases!

por Narciso Santos, em 12.06.18

                                           Stupenda! 😍

 
Há frases que um dia lemos ou ouvimos e nunca mais saíram da nossa cabeça. Frases que nos caíram como uma luva ou como um raio, ou nos serviram direitinho como um chapéu. Há aquelas que nos marcaram por ser doces, duras ou instigantes. Há frases que entendemos muito bem; outras que não entendemos direito, mas mesmo assim desconfiamos que são muito profundas. Com algumas concordamos; outras só nos servem para mostrar do que discordamos. "Prefiro estar ao lado de um bom ateu do que de um mau cristão."

!!!???...

por Narciso Santos, em 07.06.18

Tenho-me em janelas por abrir e camas frias sem lençóis, excesso de madeira preta e fogueiras por incendiar. Há almofadas que se quedam no percurso que desconhecemos o desfecho. Há caminhos que podemos quantificar os passos como com estes sapatos. Sei muito pouco de tudo isto. Sei aliás muito pouco de tudo. Sou incompleto como o vento que sopra lá fora e me rasga a voz. É estranho e irreal, dirás. Direi que sim. Porque sim.

Mais sobre mim

foto do autor

Arquivo

  1. 2022
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2021
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2020
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2019
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2018
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2017
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2016
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D

Favoritos