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http://cisosemjuizo.blogs.sapo.pt

"Louco? Loucos são os Loucos que me chamam Louco mas que não conseguem ver a genialidade da minha Loucura!"

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Bondade!

por Narciso Santos, em 30.01.18

Tenho consciência de ser autêntico e procuro superar todos os dias a minha própria personalidade, despedaçando dentro de mim tudo que é velho e morto, pois lutar é a palavra vibrante que levanta os fracos e determina os fortes. Digo o que penso com esperança, penso no que faço com fé, faço o que devo fazer com amor. "Eu esforço-me para ser cada dia melhor, pois a bondade também se aprende!"


Ser Criança

por Narciso Santos, em 21.01.18

As vezes proponho-me a mim mesmo, no meio de longas conversas de angustia e depressão que eu tenho com a minha consciência, escrever textos que tenham o brilho de um sorriso, que tenham o calor de um abraço... Aquele texto que nos dê a sensação de uma festa que a nossa mãe nos dava quando nos magoávamos na brincadeira

Acho que a inspiração teria de surgir do meu tempo de menino, quando corria atrás de bichos-de-conta... e fazia estradas para as formigas... tive a oportunidade de passar a minha infância numa "barraca" que não era dos meus pais e mesmo assim ter passado as passas do caralho!, mesmo que nos arredores da grande metrópole, Vila do Conde, pois para mim só existia Caxinas, mesmo assim tinha acesso aqueles momentos lindos que me marcaram na infância e nunca os vou apagar da memoria, como o cheiro a terra, o cheira da erva molhada quando chovia as espigas da Srª Maria, sim roubei imensas, o campo da Dona Rosa onde Roubava as Uvas "americanas" as brincadeiras que daí advinham, como roubar figos, brincar à agricultura, subir árvores... Basicamente nesta altura com cerca de 8 anos aprendia a arte de ser ladrão, ou seja, a arte de ser político.

Agora que penso, lembro-me de tantas brincadeiras que eram feitas na companhia da solidão, acho que devo ao facto de ser filho único (mesmo tendo uma irmã que muito me mimou mesmo sendo mais nova... Carina I Love you My Sister <3 !) a minha criatividade, aprender a brincar sozinho, fazer o bom e o mau (normalmente o mau), jogar para uma equipa vencer e outra perder... a minha ganhava sempre pois nem a feijões goste de perder... isso molda a personalidade de uma pessoa.... cria sonhos, uuuiiii quantos sonhos...., cria carências... inúmeras...

Mas é no tempo de menino, que mais sonhamos, que mais ingénuos somos, que mais nos rimos, rimos de bem-estar, de um abraço dos pais, de um arroz-doce da avó, de um chupa-chupa do senhor do café, dos desenhos animados... Aqueles que todos acordavam bem cedo para os ir ver...quem não se lembrar de ficar à espera que a televisão começasse a emitir para ver os desenhos animados, com aquele fundo preto com umas listas coloridas à frente... depois tocava a musica da SIC que sabia de cor, e começava uma autentica maratona de boa disposição e grandes lições para a vida... Ao falar de séries televisivas e da minha meninice lembro-me da rua sésamo, o tanto que eu tenho a agradecer ao conde de contar e a merda dos morcegos que ele contava, meu brother Bruno Marques era exímio a imitar tal façanha, de longe o meu preferido...e as musicas como a...eu gosto de ginasticar...

Ter sido uma criança, foi das melhores coisas que me aconteceu na vida.

Assim pinto um quadro com cheiro a caramelo, e tons de um amarelo forte, igual ao sol que brilha lá fora, no pátio onde eu fui astronauta e mosqueteiro do rei, onde tudo era possível, e o bem vencia sempre...

Foda-se tenho que mudar o som do meu telemóvel do "Dragon Ball Gt" para outra coisa qualquer... Peace!


Adeus

por Narciso Santos, em 18.01.18

é um bocado de adeus. é um pedaço de inverno que se desprendeu de mim. é uma pequena despedida porque foi tudo tão pouco. é a página em branco onde dantes abundavam palavras. é a ausência distante da presença ,outrora constante. é o ruído ensurdecedor do silêncio. é o grito que se ignora. é um bocado de adeus. é uma dor agudinha. é o peixe fora de água. é o cigarro fumado sem perdão, é a cerveja bebida sem noção. é o hábito. é a mania estúpida de se viver de sonhos. é por isso um adeus. breve como tudo o que restou de nós. E faz um frio do caralho, sabias?


Explicando o Amor!

por Narciso Santos, em 11.01.18

Porque caralho querem explicar o amor? Dizer como ele deve ser, com que idade podemos sentir e quem deve sentir por quem? Quem faz o quê com quem. Etc… Etc…

Depois falam de estupidez que ai e tal e coisa, “que amor tem hora e lugar, tempo e atitude, algo particular de alguns, não aberto a outros.” So Cliché… Boring..
Pegaram tudo que faz o amor e separaram, escrutinaram o mesmo, retalharam e sei lá mais que merdas fizeram ao tipo (ainda bem que não sou eu o Amor, senão ficaria deveras fodido). Colocaram a amizade de um lado, o companheirismo do outro, respeito acolá, o sexo logo ali e esvaziaram o sentimento, deixando pouca coisa para o amor (ora bem o que resta? Depois disto ficava mesmo fuck se eu fosse o tão aclamado amor).
Depois de limparem, rasgarem, desfazerem (aqui merecia uma tripla adjectivação), decidiram lhe dar prazo. A validade é curta, quase instantânea, como os chá, sopas e outros alimentos que usamos no nosso dia a dia. Amor não dura nada, nem um instante sequer, muitos começam a falar do fim, ao invés do contrário… Isto tá de loucos. Usam o Amor com uma leviandade infernal, tornando-o lixo e uma coisa vulgar.
Ninguém mais quer nada para sempre, mesmo que para sempre seja até um dia. Visto que ninguém vive para sempre (tirando eu que serei imortalizado, algures).. Ninguém quer compromisso, só espaço para sua liberdade e desejos. 
E o amor? Ele encolheu, se escondeu e quase desapareceu. Afinal, todos o clamam, mas ninguém o quer… Sou um dos acérrimos defensores de que o para sempre é complicado, mas sou um dos que não gosta de um adeus. Por isso fico no meio termo entre o AM ou o OR… Sou aquela virgula aqui no meio AM,OR.
Amar é rechear a vida de palavras, gestos e olhares. É dizer mais com o silêncio do que se pode imaginar (sou um mudo nato). É crescer junto nas descobertas, vencer os obstáculos e acima de tudo cooperar.
Amor é compromisso, compreensão, desejo e doação. Amor é entender mesmo sem entender, é dar sem pedir, é rir junto e brincar com a vida como criança no parque de diversão (daí eu não querer crecer, mesmo contra as indicações da minha psicologa para fazer o contrario).
Amar é um privilégio que esquecemos ter. Tudo porque vivemos a querer que o amor seja como se quer e não como tem que ser. AMOR que estupidez… Ainda bem que sou um resmungão zangado e não ligo puto ao mesmo, serei sempre um anti-romântico…


Sentir... Sentido!

por Narciso Santos, em 10.01.18

O sentido das coisas,

sempre que o procuramos,

estamos mais perto de não saber nada,

de alcançar a ignorância.

O sentido das coisas sem sentido,

o sentido do amor,

o sentido do fogo...

Mas no fundo nada faz sentido..

só o que eu sinto...

só o que eu sinto é sentido...

e tu Sentes sem sentido?


(Sobre) VIVER!

por Narciso Santos, em 03.01.18

O nosso futuro jamais deverá estar condicionado ao nosso passado! Passado é o que já foi ... está lá atrás! Recordamos, passamos lustro ao saudosismo e voltamos ao presente com o travo ora amargo ora doce da recordação. O passado de certa forma constrange, porque nos baseamos no que já foi feito e não dá para passar a borracha e apagar. O futuro intimida porque não o escreveremos a lápis (...) será escrito a tinta permanente! As decisões que tomarmos serão impossíveis de apagar amanhã! Passado, presente e futuro são apenas limitações temporais do vaivém de opções e experiências que a vida representa! O que vale, o que realmente conta não são os golos que ficaram por entrar, a dor de cabeça que estás a sentir, ou o tempo previsto para amanhã (...) o que importa é viver! Quem sobreviver é bem mais simples. É acordar e deixar passar o dia e não ter expectativas que o amanhã seja igual ao que já foi outrora. O problema é que o tempo passa... o mundo muda as pessoas... as pessoas mudam o mundo. E quem sobrevive das duas uma: ou se enterra no que foi e jamais voltará a ser (...) ora decide viver! A sobrevivência para muitos poderá ser encarada como capacidade de viver no limite " fulano sobreviveu 15 dias sem comer", para outros o foco estará voltado para dentro se si " sobrevivo pois não consigo viver". De qualquer das formas não deveríamos sobreviver (...) perdemos algo... pois que se foda, toca a tirar a cabeça da areia e procurar nas coisas simples e triviais da vida algo que nos faça recordar aquilo que um dia fomos e que nos permita ganhar impulso não para ser mas para voltar a viver!

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