Parei! Olhei para mim mesmo, e perguntei-me: Vale a pena? Senti aquela força toda que me ultrapassa percorrer todo o meu corpo, o brilho de confiança nos olhos, e comecei a correr. A corrida foi feita numa ansiedade enorme, com o precipício a aproximar-se, apenas aquela força, aquela confiança me faziam mover, já não volto para trás... SALTEI! Sinto-me livre, realizado. Sinto que tudo o que estava cá dentro me faz agora, ser maior, estar mais alto. Peço-te para que no fim da ravina tu estejas de braços abertos para me receber…
É lindo quando temos coragem para nos transcendermos, e deixar que o que está no nosso interior salte cá para fora.
E eu como Caxineiro, lá irei arriscar hoje "aceitar" e dar o salto para o desconhecido... Por favor coloquem a "safety net" não vá ninguém estar de braços abertos para me receber...
Hoje acordei cheio de ranho e com vontade de bater em Vocês todos que andam para aí a falar em gripes, frio, etc... desta forma sim culpo-vos pela minha situação.
1 - A Culpa é vossa pois começo a acreditar acérrimamente que alguém deliveradamente me mandou um H1N1 via blog, e ando aqui com o rolo de papel higiénico atrás de mim, pois os lenços duram pouco...
2 - Penso também que a culpa deve ser das Indústrias Farmacêuticas que devem estar com o stock cheio de antigripines, VitaC, e afins e em vez de colocar os mesmo em saldos, toca a mandar viroses para o Norte...
3 - Penso por fim que a culpa é do Cão do Papel higiénico Scottex (o Cão cresceu e precisa de mais sacos de ração e há que o alimentar), pois um rolo dura um dia aqui em casa, neste momento desde que acordei já aviei uns 2 rolos...
4 - Não entendo como é possível o corpo humano ter tanto ranho para colocar para fora...
"Pedras no Caminho?" Ela Diz que: "Não por Favor".
Fernando Pessoa ou "Um idiota qualquer o escreveu"*
“Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo…”
Meu caros concidadãos Vila Condenses venho por este meio explicar a frase acima do Ilustre Fernando Pessoa. As pedras no caminho que ele refere são as vicissitudes que a vida nos coloca, aquelas coisas difíceis que passamos à medida que vamos crescendo e vamos ultrapassando-as tornando-nos mais fortes.
O Castelo que ele se refere é quando ultrapassarmos tudo isto, tornamo-nos melhores pessoas, melhores Seres, mais completos…
Com isto quero dizer para não colocarem obstáculos no meu caminho, principalmente no passeio da praia onde eu todos os dias vou fazer o meu Running, Jogging, Walking... ok Corrida…
Os obstáculos que ele fala são as coisas mais profundas do nosso ser, como ultrapassar a morte de um parente; como ter um problema físico ou psicológico que nos impede de fazer as coisas como os demais a 100%, mas mesmo assim encontramos forças de as ultrapassar passando estas a serem parte da nossa formação como Seres, Pessoas e como Profissionais.
O Fernando Pessoa não quis ser literal no que escreveu, pois o Cocó, Cagalhões e a Merda que os vossos Amigos Peludos, deixam no passeio da praia não é “uma pedra no caminho” mas sim pura e simplesmente badalhoquice de Vossa parte.
Para mim não é de todo simpático ter que abandonar o conforto da minha cama, e ir para o frio correr, sem contar que a minha resistência e forma física batem valores recordes, perto do ZERO, mesmo assim tento cumprir com os meus 6 km por dia em corrida, pois gosto de ver o mar, e a minha Cadela também gosta de passear com o Dono (ver imagem da fofucha acima).
Se tenho dificuldades em correr 6 km e estou em tal má forma que se torna penoso chegar ao passeio e ver lá ao fundo o Forte São João (sim é até onde eu corro) e depois ter que fazer o caminho inverso. Se tudo isto é mau, torna-se ainda tarefa muito mais complicada ter que correr 6 km obstáculos, pois tenho que ir atento ás “pedras que vocês me deixam pelo caminho”…
Se por um lado tenho dificuldades em correr normalmente, por outro lado tenho um acréscimo de dificuldade pois tenho que estar atento onde coloco os pés (a corrida deveria ser para libertar a mente de todos os pensamentos, e isto incluiu não ter que estar focado onde coloco os pés) e ainda por cima tenho o ónus de ter que parar de 50 em 50 metros, pois as “vossas pedras” faz com que a minha Pipa pare para lá ir cheirar o que os vossos Amigos Peludos deixaram para trás…
Se na minha forma física invejável na qual me encontro fazer este trajecto “sem pedras” me leva cerca de uma hora, com as “vossas pedras” levo 3 vezes mais tempo, pois tenho que me desviar, saltar, parar, puxar a Pipa, etc…
Façam como eu, levem 2 sacos no bolso, não pesa nada, e se pesassem pensem que estavam a despender mais um esforço que tornaria o vosso treino melhor ainda, e sempre se livram de apanhar uma multa de 30€, mesmo sabendo que a polícia não irá multar ninguém por causa disto, os avisos só lá estão para fazer de conta...
Se não o fazem por mim, pois querem que eu regresse á minha forma física invejável o mais rápido possível, façam-no pela minha cadela, pois quando vou a uma perfumaria e cheiro 2 perfumes, todos os outros ficam a cheirar ao mesmo, acredito que a minha cadela após cheirar 5 Cocós, Cagalhões eMerda que os vossos Amigos Peludos vão deixando "no caminho", após isto deve ficar com o olfacto afectado.
Por isso APANHEM A MERDA que os Vossos Amigos Peludos deixam, pois a culpa não é deles, a culpa é vossa porque sois um bando de PORCOS!
Eu de facto nos últimos 9 anos tenho vindo a notar a minha dificuldade em manter acesa a chama da paixão entre mim e os ATMs, sim devido ao saldo de conta estar sempre no limiar Zero e rezar que não seja como as temperaturas em Portugal de passem para valores negativos…
Esta minha minha péssima experiência começa no Brasil, pois numa primeira fase tinha um ATM a cerca de 5 minutos de onde vivia, até terem explodido com a máquina umas 2 vezes no espaço de 1 semana e simplesmente deixou de ter, passando a minha querida máquina mais próxima estar a 20km de mim. Mas ok, 20 km para sacar uns reais para umas cervejas até nem era mau pensado, o problema é que as máquinas tinham dias… tipo mulher com TPM… pois… estas maquinetas ás vezes aceitavam o meu cartão visa, outras vezes nem por isso, não por falta de fundos, mas porque sim… E lá reparei que algumas só aceitavam visa e outras somente mastercard, como tinha visa, andava em correria de saltimbanco para procurar uma “querida” que gostasse do meu cartão.
Isto continuou em todos os espaços fora da UE…
Mas ontem eis que depois de fazer 500 km de carro, cansado de conduzir, me lembro que tenho que ir levantar dinheiro para colocar “gasoile” no meu charuto, e preciso de me dirigir a uma das minhas queridas, e deparo-me com uma senhora e sua filha á minha frente.
Espero, que a senhora e a filha terminem a sua “relação” com a máquina, e espero, e espero e desespero e já me apetece suicidar, já estou numa vou para casa, mas não dá porque o carro não tem “gasoile” suficiente para lá chegar…
Penso porra, que raio se passa, será que está a dar dinheiro a “machine” ou está a dar algum filme “curioso”, será que esta “querida” faz “trabalhos labiais” tipo o que a D. Maria Mocha ante-ontem descreveu e ela não quer por nada largar a máquina…
E lá entro para dentro do estaminé, pois cá fora está frio e a saga continua…
A senhora deveria ter uns 4 cartões, eu tenho dificuldades em pagar a anuidade do meu cartão a senhora tinha 4, além dos 4 cartões tinha um monte de contas para pagar, e logo percebi, estou F… lixado.
Coloca cartão paga o telemóvel, e toca a sacar de um recibo do saldo de conta.
Coloca cartão paga conta da água e toca a sacar de outro recibo de conta.
Coloca cartão paga luz e toca a sacar de recibo de conta.
E esta coisa continua assim… Mais estranho era que no meio de “sacanço” de tantos recibos para ver o saldo de conta, colocava-se a falar com a filha sobre o mesmo, ora bem se tenho 100€, e pago 10 para o telemóvel obvio que no final da transação irei ter 100-10=90€ and so on.
Eu pensava que aquela máquina deveria ser especial, pois ela deveria pagar as contas e em vez de subtrair esse valor, deveria aumentar na conta da senhora…
Eu começo a assobiar, e a cantar um “cadito” alto, a música dos Resistência: “Longa se torna a espera…”, sim aprendi com a nossa queria Mula, eis que a senhora digna-se a dizer a sua filha, vamos aqui ao lado deixar o senhor fazer o que tem a fazer depois continuamos…
E lá vou eu á máquina, saco do cartão, saco do dinheiro da máquina, saco o saldo de conta e no meu caso, tinha 80€, saquei 50, fiquei com 30. Não vi qualquer tipo de “filme”, a máquina não me fez nada prazeroso, aliás fez o inverso, pois só me restam 30€ até final do mês, mas ei, shit happens…
Devo ter azar com as máquinas, ou simplesmente as pessoas ficam parvas em frente a uma.
“Quando se aprende a ser ponte e não um muro, tudo se transforma!
Quando se aprende a confiar em si mesmo, e não esperar que os outros confiem, a mudança surge!
Quando se aprende a olhar com os olhos do coração, a beleza se apresenta!
Quando se aprende a sentir a plenitude da vida, a dor desaparece!
Quando se aprende que para surgir o progresso, a mudança participa activa, os caminhos se abrem!
Quando se aprende que não existe o acaso, tudo o que é aparentemente “ruim” percebe-se que é lição, surge o crescimento!
Quando se aprende, que a vida é constante aprendizado, a humildade se faz presente!
Quando se aprende, que o truque para receber é se doar, cessam as cobranças e as exigências.
Quando se aprende a silenciar, observar, abençoar, agradecer, agir… Os sonhos se realizam, serenamente, docemente…
Quando se aprende que soltar e deixar livre, na verdade prende… Aprende-se a ser leve, intenso, sóbrio na mente e no coração… Então sim, tudo acontece, delicadamente!
E todos, desejam a nossa presença… A simples presença!”
As vezes proponho-me a mim mesmo, no meio de longas conversas de angústia e depressão que eu tenho com a minha consciência, escrever textos que tenham o brilho de um sorriso, que tenham o calor de um abraço... Aquele texto que nos dê a sensação de uma festa que a nossa mãe nos dava quando nos magoávamos na brincadeira.
Acho que a inspiração teria de surgir do meu tempo de menino, quando corria atrás de bichos-de-conta... e fazia estradas para as formigas... tive a oportunidade de passar a minha infância numa "barraca" que não era dos meus pais e mesmo assim ter passado as passas do caralho!, mesmo que nos arredores da grande metrópole, Vila do Conde, pois para mim só existia Caxinas, mesmo assim tinha acesso aqueles momentos lindos que me marcaram na infância e nunca os vou apagar da memória, como o cheiro a terra, o cheiro da erva molhada quando chovia as espigas da Srª Maria, sim “roubei” imensas, o campo da Dona Rosa onde “Roubava” as Uvas "americanas" as brincadeiras que daí advinham, como roubar figos, brincar à agricultura, subir árvores... Basicamente nesta altura com cerca de 8 anos aprendia a arte de ser ladrão, ou seja, a arte de ser político.
Agora que penso, lembro-me de tantas brincadeiras que eram feitas na companhia da solidão, acho que devo ao facto de ser filho único (mesmo tendo uma irmã que muito me mimou, mesmo sendo mais nova... C. I Love you My Sister <3 !) a minha criatividade, aprender a brincar sozinho, fazer o bom e o mau (normalmente o mau), jogar para uma equipa vencer e outra perder... a minha ganhava sempre pois nem a feijões gosto de perder... isso molda a personalidade de uma pessoa.... cria sonhos, uuuiiii quantos sonhos...., cria carências... inúmeras...
Mas é no tempo de menino, que mais sonhamos, que mais ingénuos somos, que mais nos rimos, rimos de bem-estar, de um abraço dos pais, de um arroz-doce da avó, de um chupa-chupa do senhor do café, dos desenhos animados... Aqueles que todos acordavam bem cedo para os ir ver...quem não se lembrar de ficar à espera que a televisão começasse a emitir para ver os desenhos animados, com aquele fundo preto com umas listas coloridas à frente... depois tocava a música da SIC que sabia de cor, e começava uma autêntica maratona de boa disposição e grandes lições para a vida... Ao falar de séries televisivas e da minha meninice lembro-me da Rua Sésamo, o tanto que eu tenho a agradecer ao conde de contar e a merda dos morcegos que ele contava, meu “brother” B. M. era exímio a imitar tal façanha, de longe o meu preferido...e as músicas como a…"eu gosto de ginasticar”…”as do conde de contar”…
Ter sido uma criança, foi das melhores coisas que me aconteceu na vida.
Assim pinto um quadro com cheiro a caramelo, e tons de um amarelo forte, igual ao sol que brilha lá fora, no pátio onde eu fui astronauta e mosqueteiro do rei, onde tudo era possível, e o bem vencia sempre...
Foda-se tenho que mudar o toque do meu telemóvel do "Dragon Ball Gt" para outra coisa qualquer... Peace!
Como descrito na segunda feira em que falo que o primeiro encontro deveria começar “pelo fim” para economizar umas “croas”; eis que consigo resgatar este documento do meu primeiro e extinto blog de 2009.
Já que o Grey (ver post de hoje no outro blog), fez aquele contrato tão estranho para a Inocente Anastasia, fica o meu aqui, na versão mais soft.
Nova prática jurídica: Contrato Sexual? Trata-se de uma modalidade para regulamentar a relação sexual entre duas pessoas.
Todos nós sabemos como é o capitalismo: sim este que constitui a base das relações humanas. Sim! É verdade, tudo gira em torno das verdinhas (e não falo das “verdinhas” que os meus amigos cultivavam em casa para depois fumar, fenómeno estranho este… ).
Como as relações estão a ficar cada dia que passa mais frias e com menos diálogo, resolvo entrar no barco (lá bem uma vez mais estar de acordo com o escrito na segunda).
De agora em diante, sexo será por contrato. Assim, é mais fácil, perde-se menos tempo e colocam-se todos os pingos no “I” (ou onde mais for conveniente colocar os pingos). Dessa forma, as “partes” conhecerão previamente as suas obrigações e evitam expectativas frustradas. Segue abaixo o modelo do contrato sexual para que seja impresso, autenticado em cartório e posto em prática.
Art. 1º – Fica proibida qualquer prática sexual entre as partes sem que haja contrato. Quebrada esta regra, nenhuma das partes poderá exigir ressarcimento de prejuízos. A única ressalva é se a prática sexual se realizar do indivíduo consigo mesmo.
Art. 2° – O contratante compromete-se a realizar todas as vontades do contratado desde que este também realize as do contratante. Pode haver acordo e negociação entre as partes, desde que tudo seja autenticado em cartório.
Art. 3° – O acto só pode ser realizado se ambas as partes concordarem. Quebrada esta regra, o responsável terá de cumprir uma penalidade (deixo a penalidade em aberto)…
Art. 4° – O contratante compromete-se a satisfazer completamente o contratado e vice-versa. Isso desde que os actos não alterem a dignidade da outra parte.
Art. 5° – É proibido contar a terceiros, com exagero dos factos, o que se fez durante a prática sexual. Se a conversa for entre amigos e sem aumentar os verdadeiros factos, fica a critério do contratante se deve ou não haver punição (uma vez mais fica em aberto o tipo de punição)…
Art. 6° – É decisão do contratante permitir ou não um cigarrinho para depois (marketing ligado ao cigarro após “a coisa”… Ressalva, Eu não Fumo!
Art. 7° – É expressamente proibido que o acto ocorra sem saco plástico, preservativo ou papel-filme. Quebrada essa regra, as consequências são de extrema responsabilidade de quem cometeu a infração (poderá vir 9 meses depois). Também é exigido exames ao sangue para despistar qualquer tipo de doença, venérea ou não…
Art. 8° – Ambas as partes comprometem-se a permanecer em actividade até que estejam satisfeitas. Quebrada essa regra, o sujeito lesado pode pedir ressarcimento pelo tempo perdido durante o acto a dois, mais os juros do tempo perdido no acto solitário para compensar a incompetência da outra parte.
Art. 9° – É de decisão das partes se o acto será completo ou apenas algumas etapas serão realizadas (tudo questão de tempo).
Art. 10° – O presente contrato vale para todos os tipos de orientação sexual e também aos seres sem rótulos.
Art. 11° – Não é necessário que haja amor entre contratante e contratado. Mas é obrigatório que ambos estejam cientes da ausência ou presença deste.
Art. 12° – Só será considerado “amor”, se ambas as partes tiverem dito “eu te amo”, em alto e bom som, sem estar embriagados e trazerem a gravação para autenticar o áudio em cartório.
Art. 13° – Se comprovado o amor entre as partes, todas as regras deste contrato podem ser revistas. (E já adianto que, com amor no meio, tudo pode ficar mais complicado)…
Art. 14° – Depois de realizado o acto sexual, contratante e contratado continuarão livres, a menos que o contrário seja da vontade das partes.
Art. 15° – Fica terminantemente proibido que uma das partes pense em uma terceira enquanto o acto sexual é realizado. No caso do pronunciamento do nome da terceira parte em som audível para o sujeito lesado, a parte que o pronunciou deve arcar com as consequências “frouxas” emocionais da outra.
Art. 16° – Começados os preliminares, contratante e contratado comprometem-se a ir até ao fim. Não será aceite a desculpa “isso nunca me aconteceu antes”. O sujeito que for lesado por este incidente, pode exigir ressarcimento pelo tempo perdido, expectativa frustrada e mais os juros por cada tentativa de “reanimação” da outra parte.
Art. 17° – O pronunciamento de palavras de baixo calão é permitido desde que haja acordo entre ambas as partes. Para esta regra também vale a “palmadinha que não dói” e o “não” teatral que significa “sim, vem logo”.
Art. 18° – Não serão aceitas reivindicações provenientes do “complexo com tamanho”.
Art. 19 – É proibido fazer comentários a terceiros, posteriores à relação, menosprezando a “capacidade” de ambas as partes.
Art. 20° – Por último, contratante e contratado não devem-se culpar por nenhuma prática quando estas tenham-lhes sido agradáveis, porque, estando conforme o contrato, o acto sexual não constitui crime. E é recomendado pelas autoridades com profundo conhecimento em medicina e sacanagem.
Art. 21° – O contratante e contratado declaram que no momento da assinatura deste contrato, leram-no em sua totalidade, estando de pleno acordo com todos os seus dizeres, artigos e condições impressas, bem como, obrigando-se a respeitá-lo, tal como se acha redigido em todos os artigos e condições, ficando cientificados de que qualquer alegação futura de desconhecimento ou não entendimento total ou parcial do presente contrato será encarada com má-fé, sendo atribuídas as penalidades daqui decorrentes.
Art. 22° – Tudo quanto for devido em razão deste contrato será cobrado em acção própria, no Foro Central da Comarca da cidade com renúncia de qualquer outro, por mais privilegiado que seja, correndo por conta do perdedor o principal e todas as despesas judiciais.
Voo. Mesmo com as asas magoadas e feridas. Não encontro local onde pousar e por isso continuo a voar. Cada vez mais alto. Cada queda dói mais do que a anterior, porque por detrás dessa queda há tantas outras acumuladas em si mesmas e que ainda doem. Mas não passo pela vida a planar. Isso não. Isso não consigo. Isso não sou eu. Gosto de sentir o vento frio, o temporal, de me enfiar dentro do nevoeiro espesso à procura de algo indefinido. Persigo o sol que encandeia o olhar. Voo de asas feridas. De olhos vendados. Voo, mas não plano. Isso não. Isso não sou eu. Nem quero ser…